E é aqui que está o problema: muitas vezes os pais são excessivamente passivos ou excessivamente agressivos ao criar seus filhos. Os que não crêem na “disciplina física”, às vezes não têm a capacidade de corrigir e disciplinar de forma correta, causando que seus filhos cresçam desobedientes e insubordinados. Isto, no futuro, será maléfico a seus filhos. “A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe” (Provérbios 29:15). E há também alguns pais que não compreendem bem a definição bíblica de disciplina (ou podem ser, simplesmente, pessoas abusivas) e a usam para justificar o abuso e maltrato a seus filhos.
A disciplina é usada para corrigir e treinar pessoas a caminharem na direção correta. “E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela” (Hebreus 12:11). A disciplina de Deus é feita com amor, assim como deve ser a disciplina entre os pais e o filho. A punição física jamais deve ser usada para causar dano permanente ou dor, mas é aceitável que se dê um rápido tapa (nas nádegas, lugar mais “acolchoado”) a fim de ensinar à criança que o que ela fez foi errado. Mas isto jamais deverá ser usado para dar vazão a nossa ira e frustrações, ou ser feito de forma incontrolada.