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07/12/2012
Atividades para adaptação infantil
PERCEPÇÃO CORPORAL
Tempo:De 15 a 30 minutos.
Espaço: Sala ampla ou jardim.
Idade: A partir de 1 ano.
Material
Colchonetes ou tapetes de vinil para colocar sobre o chão ou o gramado.
Objetivos
Relaxar; estimular o sentido do tato e o autoconhecimento corporal; e descobrir o prazer no movimento.
Descrição
Estimule as crianças a deitar em diferentes posições para perceber partes do corpo. Faça perguntas como: o que está encostando no chão? Quem está sentindo a perna? Quem está com o braço todo apoiado?
Tempo:De 15 a 30 minutos.
Espaço: Sala ampla ou jardim.
Idade: A partir de 1 ano.
Material
Colchonetes ou tapetes de vinil para colocar sobre o chão ou o gramado.
Objetivos
Relaxar; estimular o sentido do tato e o autoconhecimento corporal; e descobrir o prazer no movimento.
Descrição
Estimule as crianças a deitar em diferentes posições para perceber partes do corpo. Faça perguntas como: o que está encostando no chão? Quem está sentindo a perna? Quem está com o braço todo apoiado?
CADÊ? ACHOU!
Tempo: Enquanto durar o interesse da turma.
Espaço: Sala de aula.
Idade: A partir de 1 ano e meio.
Material
Bambolê com faixas de tules de diversas cores (o comprimento das faixas deve ser o mesmo da altura do pé direito da sala).
Objetivo
Ajudar a criança a elaborar a ausência temporária da família.
Descrição
Pendure firmemente o bambolê no teto da sala de modo que as faixas cheguem ao chão. As crianças vão brincar de esconder atrás delas e entre elas, segurá-las para cobrir parte do corpo e esconder os colegas. Com isso, vão descobrindo que a ausência do outro é temporária e que eles sempre reaparecem.
Tempo: Enquanto durar o interesse da turma.
Espaço: Sala de aula.
Idade: A partir de 1 ano e meio.
Material
Bambolê com faixas de tules de diversas cores (o comprimento das faixas deve ser o mesmo da altura do pé direito da sala).
Objetivo
Ajudar a criança a elaborar a ausência temporária da família.
Descrição
Pendure firmemente o bambolê no teto da sala de modo que as faixas cheguem ao chão. As crianças vão brincar de esconder atrás delas e entre elas, segurá-las para cobrir parte do corpo e esconder os colegas. Com isso, vão descobrindo que a ausência do outro é temporária e que eles sempre reaparecem.
CHAMADA COM FOTO
Tempo: 30 minutos.
Espaço: Sala de aula.
Idade: A partir de 1 ano e meio.
Material: Cartolina ou papel-cartão, foto individual das crianças, caneta hidrográfica fina e plástico de fichário.
Tempo: 30 minutos.
Espaço: Sala de aula.
Idade: A partir de 1 ano e meio.
Material: Cartolina ou papel-cartão, foto individual das crianças, caneta hidrográfica fina e plástico de fichário.
Objetivo :
Conhecer o colega.
Preparação
Em pedaços de cartolina ou papel-cartão, escreva o nome de cada criança em letra bastão maiúscula e cole uma foto dela.
Descrição
Coloque todos os cartões sobre uma mesa ou no chão, com a foto e o nome virados para baixo. Uma criança por vez pega um cartão e entrega ao colega que aparece na foto. O professor diz então o nome da criança “descoberta” para estimular o reconhecimento dela pelo grupo. Outro modo de realizar a atividade é deixar os cartões espalhados sobre a mesa com a foto para cima. Peça para cada um pegar o seu cartão e colar no painel da chamada, uma espécie de sapateira com bolsos transparentes, que pode ser feito sobre uma base de papel-cartão. Varie essa atividade colocando a foto da criança com o animal de estimação, alguém da família, o brinquedo preferido etc. Como se trata de uma chamada, é possível repetir essa atividade diariamente, quando todas as crianças estiverem presentes, durante os primeiros meses do ano. Retome-a se um novo membro entrar no grupo.
Em pedaços de cartolina ou papel-cartão, escreva o nome de cada criança em letra bastão maiúscula e cole uma foto dela.
Descrição
Coloque todos os cartões sobre uma mesa ou no chão, com a foto e o nome virados para baixo. Uma criança por vez pega um cartão e entrega ao colega que aparece na foto. O professor diz então o nome da criança “descoberta” para estimular o reconhecimento dela pelo grupo. Outro modo de realizar a atividade é deixar os cartões espalhados sobre a mesa com a foto para cima. Peça para cada um pegar o seu cartão e colar no painel da chamada, uma espécie de sapateira com bolsos transparentes, que pode ser feito sobre uma base de papel-cartão. Varie essa atividade colocando a foto da criança com o animal de estimação, alguém da família, o brinquedo preferido etc. Como se trata de uma chamada, é possível repetir essa atividade diariamente, quando todas as crianças estiverem presentes, durante os primeiros meses do ano. Retome-a se um novo membro entrar no grupo.
FAZ-DE-CONTA
Tempo: 1 hora.
Espaço: Sala de aula ou área aberta.
Idade: A partir de 2 anos.
Material
Fantasias diversas, roupas do cotidiano de crianças e adultos, panos e retalhos de diversos tamanhos, chapéus, perucas, adereços, fantoches, blocos de espuma e almofadas.
Objetivos
Canalizar a agressividade natural para a experiência lúdica.
Descrição
Estimule a brincadeira com figuras como um lobo ou um monstro. No faz-de-conta, a criança enfrenta aquilo que gera medo – sentimento muito ligado à agressividade. Os outros materiais podem ser usados para fazer cabanas ou muros para se proteger. Entre na brincadeira sempre que sentir a necessidade de interferir, como no momento em que perceber algum conflito. As crianças devem expressar o medo e a agressividade, sem se machucar ou bater no outro.
Tempo: 1 hora.
Espaço: Sala de aula ou área aberta.
Idade: A partir de 2 anos.
Material
Fantasias diversas, roupas do cotidiano de crianças e adultos, panos e retalhos de diversos tamanhos, chapéus, perucas, adereços, fantoches, blocos de espuma e almofadas.
Objetivos
Canalizar a agressividade natural para a experiência lúdica.
Descrição
Estimule a brincadeira com figuras como um lobo ou um monstro. No faz-de-conta, a criança enfrenta aquilo que gera medo – sentimento muito ligado à agressividade. Os outros materiais podem ser usados para fazer cabanas ou muros para se proteger. Entre na brincadeira sempre que sentir a necessidade de interferir, como no momento em que perceber algum conflito. As crianças devem expressar o medo e a agressividade, sem se machucar ou bater no outro.
IDENTIDADE
ESCONDEU, ACHOU
Tempo: 40 minutos.
Espaço: Sala de aula.
Idade: De 1 a 3 anos.
Material
Panos coloridos e um espelho.
Objetivo
Trabalhar a memória, a antecipação, a percepção visual e a auditiva, princípios de distinção entre o “eu” e o “não eu”.
Descrição
Para realizar esta atividade, coloque as crianças em um espaço aconchegante (sobre colchonetes, por exemplo). Conduza a brincadeira de mostrar o rosto e encobri-lo com um pano. Depois de explorar bastante o esconde-esconde, entregue para os bebês os outros panos coloridos para que eles imitem a sua ação, estimulando-os com palavras. Uma variação desta atividade é colocar as crianças em frente ao espelho para que brinquem com a própria imagem. Esta proposta é importante nos primeiros anos de vida por estar relacionada à percepção do “eu”. Em frente ao espelho, a criança começa a reconhecer sua imagem e sua características físicas.
ESCONDEU, ACHOU
Tempo: 40 minutos.
Espaço: Sala de aula.
Idade: De 1 a 3 anos.
Material
Panos coloridos e um espelho.
Objetivo
Trabalhar a memória, a antecipação, a percepção visual e a auditiva, princípios de distinção entre o “eu” e o “não eu”.
Descrição
Para realizar esta atividade, coloque as crianças em um espaço aconchegante (sobre colchonetes, por exemplo). Conduza a brincadeira de mostrar o rosto e encobri-lo com um pano. Depois de explorar bastante o esconde-esconde, entregue para os bebês os outros panos coloridos para que eles imitem a sua ação, estimulando-os com palavras. Uma variação desta atividade é colocar as crianças em frente ao espelho para que brinquem com a própria imagem. Esta proposta é importante nos primeiros anos de vida por estar relacionada à percepção do “eu”. Em frente ao espelho, a criança começa a reconhecer sua imagem e sua características físicas.
INTERAÇÃO
BRINCADEIRA COM
MASSINHA
Tempo: 30
minutos.
Espaço: Sala de
aula.
Idade: A partir
de 1 ano.
Material
Massinha, feita
com 1 xícara de farinha de trigo; 1/2 xícara de sal;1 colher (sobremesa) de
óleo; 1 colher (sobremesa) de anilina de bolo e 1/2 xícara de água.
Objetivo
Favorecer a
interação com o material e com o colega.
Preparação
Faça a massinha
misturando todos os ingredientes em uma tigela. Amasse bem até que fique boa
para modelar. Conserve-a em um saco plástico para reutilizar outras vezes.
Descrição
Divida a turma
em grupos. Distribua as massinhas para que todos manipulem livremente, em mesas
ou no chão. Observe se as crianças imitam a ação umas das outras. Em um segundo
momento, sugira novas formas de manuseio e estimule a observação dos colegas, principalmente
quando alguém criar uma nova maneira de usar o material. Você pode dizer, por
exemplo: "Olha como o Henrique está apertando... A Sofia está fazendo uma
cobrinha... vamos fazer também?".
PRÉ-ESCOLA
ADAPTAÇÃO
LEITURA DE
HISTÓRIAS
Idade: A partir
de 4 anos.
Tempo: Cerca de
uma hora.
Espaço:
Biblioteca ou canto de leitura.
Material
Tapete e/ou
almofadas e/ou tecido, livros com histórias que tenham relação com os
sentimentos das crianças durante o período de adaptação.
Objetivos
Falar dos
próprios sentimentos.
Preparação
Se a sua escola
não tem uma biblioteca ou um canto de leitura, monte você mesmo o espaço em sua
sala de aula. Providencie um tapete e almofadas para espalhar pelo chão e um
pequeno acervo de livros.
Descrição
Reúna as
crianças e leia histórias previamente escolhidas, de acordo com seu objetivo.
Para falar de abandono, por exemplo, você pode contar João e Maria. Depois, se
perceber que as crianças estão dispostas a falar, incentive-as a exprimir seus
sentimentos.
07/11/2012
Programação para Formatura do 5º ano
1. Abertura
Apresentador: Sejam todos bem-vindos. Com alegria nos reunimos para celebrar a FORMATURA de nossos alunos da Escola_______________________________________________. de 2010.
Vamos chamar agora os participantes que vão compor a nossa mesa:
Os paraninfos - Dizer os nomes.
OBS: Colocar duas crianças para ser o paraninfo da turma; um menino e uma menina.
A diretora do Colégio _________________________________________________________________.
A professora homenageada: ____________________________________________________________.
Agora vamos chamar as estrelas da nossa festa:
FUNDO MUSICAL: EMOÇÕES – ROBERTO CARLOS
Sugestão:
Turma: Amigos para sempre.(Chamar um por um. Ao chamar a criança esta deverá ser levada ao seu lugar pelo Paraninfo enquanto o apresentador fala, por exemplo):
1- O maior sonho de Antônio é ganhar um computador.
2-O seu melhor momento é quando seu pai sai para passear com ele.
3-O que lhe deixa triste é ver cenas de violência.
4-Uma pessoa muito especial para ele é sua mãe.
5- A sua brincadeira preferida é jogar bola.
6- Quando crescer ele quer ser bombeiro.
7- Sua mensagem especial é para seu pai:" Papai, você é meu herói."
OBS: Fazer as perguntas aos alunos com muita antecedência.
Apresentador: A criança é fonte de amor. Amor a este chão. Amor ao Brasil. E para que este Brasil seja alegre, verdadeiro, justo e uma nação poderosa faz-se necessário que saibamos semear nos corações das crianças essa semente especial que é o Amor. Demonstrando o nosso amor pelo Brasil, convidamos para, de pé, cantarmos o Hino Nacional Brasileiro.
FUNDO MUSICAL: HINO NACIONAL BRASILEIRO
Sugestão:
Os alunos ficam de pé e colocam a mão direita no coração
Apresentador: amigo é...um anjo que está sempre ao nosso lado mesmo que na distância.
É aquele que compartilha nossas alegrias.
É aquele que nos aceita, não pelo que temos mas pelo que somos!amigo verdadeiro é anjo, é paz, é tudo!
Concluintes 2010 com a abertura AMIGO.
Sugestão:
As professoras colocam as becas nos alunos
FUNDO MUSICAL: Coração de Estudante
Apresentador:A oração de uma criança pode muito nos seus efeitos. O formando __________________ ora agradecendo a Deus.Oração: _______________________________________________.
Agora, as princesinhas da Escola__________________________________.irão apresentar a música ou poesia__________________________________________________________________________________
Convido a oradora da turma ___________________ para a mensagem de carinho e reconhecimento.
Oradora: _________________________________________________(ler uma mensagem de sua preferência)
Apresentador: Sei que sou criança, mas com brinquedos, livros e cadernos, aprendi a ler, escrever, somar alegrias, diminuir tristezas, multiplicar a Paz e dividir o amor. E com o nosso amor, juntos, formamos o _________________________(nome da escola).Convido os pais para a entrega dos anéis.
OBS: Chama-se o aluno e o responsável que lhe entregará o anel.
FUNDO MUSICAL: O Caderno
2. Juramento
Apresentador: Convido a formanda ___________________________ para comandar o juramento.
OBS: Fazer o juramento à gosto.
Apresentador::Agora a turma AMIGOS PARA SEMPRE vai apresentar as cores dos amigos.
Cantar a música ARCO-IRIS da Xuxa.
Apresentador:: Convido a professora ________________ para fazer a entrega dos diplomas aos formandos.
FUNDO MUSICAL: AQUARELA
Apresentador: Convido a todos para com muito entusiasmo cantarmos Parabéns para os formandos.
OBS. Tirar as becas dos alunos.
Sugestão
Entregar as Guitarras(meninos) e óculos (meninos e meninas) e cantar a música “ O que eu vou ser quando crescer “ ( Mara Maravilha).
3. Momento de Gratidão
Apresentador:: Iniciaremos agora o momento da gratidão. Agradecer às pessoas que se empenharam ativamente no processo educativo dos formandos aqui presentes: seus pais e suas professoras.
Convido as mães para virem aqui à frente receber uma homenagem de seus filhos.
O aluno ______________________ tem a oportunidade para sua palavra de gratidão. Palavra de gratidão: (À ESCOLHA)
OBS. Esperar as mães chegarem à frente, elas vão se sentar nas cadeiras dos filhos e eles ficam na frente delas. Quando terminar a música eles se sentam no colo da mãe.
Apresentador:
Sugestão
Catar a música: Mamãe, eu amo você.
Apresentador:: Agora, convido os pais para virem aqui à frente receber uma homenagem de seus filhos.
Sugestão
Catar a música: Papai, meu herói.
Os pais ficam em pé e os filhos ficam na frente deles, quando terminar a música os filhos abraçam os pais.
4. Agradecimentos
Apresentador:O aluno ______________ tem a oportunidade para agradecer à tia ___________________ em nome da turma.Agradecimento: ___________________________
Convido o aluno __________________________________ para deixar uma Mensagem de Natal para todos
OBS: Mensagem de Natal: (À ESCOLHA)
Apresentador:: Vamos dar início ao baile de formatura
Música: Valsa das flores
Sugestão:
O apresentador chama os alunos de um em um, o paraninfo(a) pega na mão do aluno e leva até ao centro do salão, dança um pouco e entrega ao responsável que deve estar no local para continuar a dançar e assim sucessivamente.
Apresentador:Finalizamos a solenidade da formatura da Escola.__________________ Desejamos aos formandos muito sucesso em suas vidas. Que a força da vida presente em todo o universo brilhe em vocês! A todos que fazem parte da Família ______________(diz o nome da escola) um Feliz Natal, muita paz e esperança no novo ano que se inicia, sem medo de ser feliz!
Música: Colocar um CD bem alegre.
Fonte:Blog Cantinho do Saber
04/11/2012
LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
1.Introdução
A Infância é o momento em que as crianças estão mais propícias a desenvolver hábitos que serão seguidos futuramente, por isso consideramos que seja essencial estimular as crianças a gostarem de ler desde bem pequenas.
É necessário mostrar às crianças que o ato de ler além de poder ser usado como obtenção de informações pode ser muito prazeroso, fantástico e lúdico.
. Nessa idade é possível auxiliar a criança a compreender a si mesma, seu corpo, seus gostos e estimular alguns hábitos desejados pelos adultos.
Podemos, então, inferir que o gosto pela leitura de livros literários possa ser introduzido na vida das crianças desde sua tenra idade. Durante os primeiros anos (antes de ser alfabetizada) a criança ainda não poderá ler, mas poderá ouvir histórias, ver seus parceiros manuseando livros, ela pode folhear livros e ver as gravuras e é através desse contato com o mundo da leitura que o gosto pela mesma pode ser estimulado desde a Educação Infantil.
2. Objetivos
Esse projeto de pesquisa e intervenção tem como objetivos centrais:
•Estimular o gosto pela leitura desde a Educação Infantil;
•Promover momentos de contação de histórias;
•Proporcionar momentos de manuseio de livros;
•Estimular as crianças a lerem imagens e construírem histórias a partir delas.
3. Metodologia
Para alcançarmos os objetivos propostos, fizemos um levantamento bibliográfico e um aprofundamento teórico a fim de construir atividades que estimulassem o hábito e o interesse pela leitura e que se desenvolverão de maneira gradativa, buscando cativar e atrair as crianças para terem uma maior proximidade e intimidade com o mundo da leitura. Todas as atividades acontecerão em um ambiente calmo, fora da agitação das outras turmas da instituição, e as crianças deverão ficar à vontade, sentadas no chão em círculo. O tempo estimado para cada atividade será de 40 minutos a 1 hora. (tempo previsto : 6 dias)
1ª atividade: Contar Histórias
Para essa atividade serão escolhidas histórias conforme a faixa etária das crianças. Elas serão contadas através de teatro de fantoches com entonação de voz criando a diferenciação das personagens e chamando a atenção das crianças para essa diferença.. Após a apresentação mostrar às crianças que as histórias também podem ser encontradas em livros, e deixá-las manusear os mesmos e os fantoches para que possam recriar as histórias.
2ª atividade: Contar história com livro
A história será contada através de um livro rico em gravuras, e antes de trocar a página o educador deverá questionar com as crianças o que elas acham que acontecerá na próxima página, estimulando-as a falar (oralidade) e incentivando a imaginação e o raciocínio lógico entre uma cena e outra.
3ª atividade: Histórias a partir de gravuras
Deverão ser confeccionadas placas grandes com gravuras que estabeleçam uma lógica de continuidade entre elas. As placas serão apresentadas uma de cada vez ao grupo de crianças e as mesmas farão a locução do texto oral a partir das gravuras que vêem. O professor não irá contar a história, as crianças é que a contarão através das gravuras.
4ª atividade: Produção individual de história
A professora deverá contar uma história (com entonação e utilizando o livro) para as crianças, em seguida deverá pedir às crianças que a passem para o papel através de seus desenhos. Serão oferecidos às crianças materiais como folhas, lápis de cor, canetinhas, giz de cera e lápis de escrever. Caso algumas crianças conheçam algumas letras, incentivá-las a utilizá-las em suas produções. As produções dos alunos deverão ser expostas para toda a turma ver o que os colegas produziram. A professora deve estimular e valorizar as produções das crianças.
5ª atividade: Produção oral coletiva da história.
O professor deverá iniciar uma história oralmente (uma história que não seja conhecida pelas crianças, ou uma fictícia) e uma de cada vez irá dar continuidade à história, assim cada criança deverá prestar atenção na continuidade que o colega deu para que possa construir a história a partir do ponto em que parou (poderão ser colocados novos personagens na história, mudança de eventos entre outros). O professor deverá transcrever a história produzida pelas crianças e depois contá-la à elas. Pode ser sugerido que as crianças façam a ilustração da história.
6ª atividade: Contato com livros
Assim como as outras atividades, a professora deverá contar uma história com um livro, e apresentar às crianças outros livros, contar-lhes seus títulos e deixa-las manusear os livros, tentando “ler” as histórias. A atividade pode ser desenvolvida em um primeiro momento individualmente, e depois em duplas cada criança contará a história a seu parceiro, utilizando a leitura que faz das imagens.
5. Considerações finais
Esse projeto de pesquisa e intervenção está em andamento mas podemos afirmar, como resultados parciais a partir da discussão teórica, que essas atividades serão muito importante não só para desenvolver o hábito e o interesse pela leitura como também para proporcionar momentos lúdicos, fantásticos à turma, a união da mesma, o desenvolvimento da oralidade, da criatividade e a utilização de seqüências lógicas.
Embora saibamos que as condições de exeqüibilidade do projeto nas instituições públicas não sejam muito favoráveis, nos propomos a levar os materiais que serão utilizados de modo não prejudicar o andamento das atividades. Ao término das atividades montaremos um cantinho de leitura na sala em que foram desenvolvidas as atividades utilizando livros adquiridos por meio de doações, tapete, almofadas e muitas placas com gravuras, para que possam estimular as produções dos alunos acreditando que, dessa forma, contribuiremos para o desenvolvimento do gosto pela leitura desses alunos.
A Infância é o momento em que as crianças estão mais propícias a desenvolver hábitos que serão seguidos futuramente, por isso consideramos que seja essencial estimular as crianças a gostarem de ler desde bem pequenas.
É necessário mostrar às crianças que o ato de ler além de poder ser usado como obtenção de informações pode ser muito prazeroso, fantástico e lúdico.
. Nessa idade é possível auxiliar a criança a compreender a si mesma, seu corpo, seus gostos e estimular alguns hábitos desejados pelos adultos.
Podemos, então, inferir que o gosto pela leitura de livros literários possa ser introduzido na vida das crianças desde sua tenra idade. Durante os primeiros anos (antes de ser alfabetizada) a criança ainda não poderá ler, mas poderá ouvir histórias, ver seus parceiros manuseando livros, ela pode folhear livros e ver as gravuras e é através desse contato com o mundo da leitura que o gosto pela mesma pode ser estimulado desde a Educação Infantil.
2. Objetivos
Esse projeto de pesquisa e intervenção tem como objetivos centrais:
•Estimular o gosto pela leitura desde a Educação Infantil;
•Promover momentos de contação de histórias;
•Proporcionar momentos de manuseio de livros;
•Estimular as crianças a lerem imagens e construírem histórias a partir delas.
3. Metodologia
Para alcançarmos os objetivos propostos, fizemos um levantamento bibliográfico e um aprofundamento teórico a fim de construir atividades que estimulassem o hábito e o interesse pela leitura e que se desenvolverão de maneira gradativa, buscando cativar e atrair as crianças para terem uma maior proximidade e intimidade com o mundo da leitura. Todas as atividades acontecerão em um ambiente calmo, fora da agitação das outras turmas da instituição, e as crianças deverão ficar à vontade, sentadas no chão em círculo. O tempo estimado para cada atividade será de 40 minutos a 1 hora. (tempo previsto : 6 dias)
1ª atividade: Contar Histórias
Para essa atividade serão escolhidas histórias conforme a faixa etária das crianças. Elas serão contadas através de teatro de fantoches com entonação de voz criando a diferenciação das personagens e chamando a atenção das crianças para essa diferença.. Após a apresentação mostrar às crianças que as histórias também podem ser encontradas em livros, e deixá-las manusear os mesmos e os fantoches para que possam recriar as histórias.
2ª atividade: Contar história com livro
A história será contada através de um livro rico em gravuras, e antes de trocar a página o educador deverá questionar com as crianças o que elas acham que acontecerá na próxima página, estimulando-as a falar (oralidade) e incentivando a imaginação e o raciocínio lógico entre uma cena e outra.
3ª atividade: Histórias a partir de gravuras
Deverão ser confeccionadas placas grandes com gravuras que estabeleçam uma lógica de continuidade entre elas. As placas serão apresentadas uma de cada vez ao grupo de crianças e as mesmas farão a locução do texto oral a partir das gravuras que vêem. O professor não irá contar a história, as crianças é que a contarão através das gravuras.
4ª atividade: Produção individual de história
A professora deverá contar uma história (com entonação e utilizando o livro) para as crianças, em seguida deverá pedir às crianças que a passem para o papel através de seus desenhos. Serão oferecidos às crianças materiais como folhas, lápis de cor, canetinhas, giz de cera e lápis de escrever. Caso algumas crianças conheçam algumas letras, incentivá-las a utilizá-las em suas produções. As produções dos alunos deverão ser expostas para toda a turma ver o que os colegas produziram. A professora deve estimular e valorizar as produções das crianças.
5ª atividade: Produção oral coletiva da história.
O professor deverá iniciar uma história oralmente (uma história que não seja conhecida pelas crianças, ou uma fictícia) e uma de cada vez irá dar continuidade à história, assim cada criança deverá prestar atenção na continuidade que o colega deu para que possa construir a história a partir do ponto em que parou (poderão ser colocados novos personagens na história, mudança de eventos entre outros). O professor deverá transcrever a história produzida pelas crianças e depois contá-la à elas. Pode ser sugerido que as crianças façam a ilustração da história.
6ª atividade: Contato com livros
Assim como as outras atividades, a professora deverá contar uma história com um livro, e apresentar às crianças outros livros, contar-lhes seus títulos e deixa-las manusear os livros, tentando “ler” as histórias. A atividade pode ser desenvolvida em um primeiro momento individualmente, e depois em duplas cada criança contará a história a seu parceiro, utilizando a leitura que faz das imagens.
5. Considerações finais
Esse projeto de pesquisa e intervenção está em andamento mas podemos afirmar, como resultados parciais a partir da discussão teórica, que essas atividades serão muito importante não só para desenvolver o hábito e o interesse pela leitura como também para proporcionar momentos lúdicos, fantásticos à turma, a união da mesma, o desenvolvimento da oralidade, da criatividade e a utilização de seqüências lógicas.
Embora saibamos que as condições de exeqüibilidade do projeto nas instituições públicas não sejam muito favoráveis, nos propomos a levar os materiais que serão utilizados de modo não prejudicar o andamento das atividades. Ao término das atividades montaremos um cantinho de leitura na sala em que foram desenvolvidas as atividades utilizando livros adquiridos por meio de doações, tapete, almofadas e muitas placas com gravuras, para que possam estimular as produções dos alunos acreditando que, dessa forma, contribuiremos para o desenvolvimento do gosto pela leitura desses alunos.
31/10/2012
CRÔNICA - INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
NO
RESTAURANTE
- Quero lasanha.
Aquele anteprojeto de mulher - quatro anos, no máximo, desabrochando na ultraminissaia - entrou decidido no restaurante. Não precisava de menu, não precisava de mesa, não precisava de nada. Sabia perfeitamente o que queria. Queria lasanha.
O pai, que mal acabara de estacionar o carro em uma vaga de milagre, apareceu para dirigir a operação-jantar, que é, ou era, da competência dos senhores pais.
- Meu bem, venha cá.
- Quero lasanha.
- Escute aqui, querida. Primeiro, escolhe-se a mesa.
- Não, já escolhi. Lasanha.
Que parada - lia-se na cara do pai. Relutante, a garotinha condescendeu em sentar-se primeiro, e depois encomendar o prato:
- Vou querer lasanha.
- Filhinha, por que não pedimos camarão? Você gosta tanto de camarão.
- Gosto, mas quero lasanha.
- Eu sei, eu sei que você adora camarão. A gente pede uma fritada bem bacana de camarão. Tá?
- Quero lasanha, papai. Não quero camarão.
- Vamos fazer uma coisa. Depois do camarão a gente traça uma lasanha. Que tal?
- Você come camarão e eu como lasanha.
O garçom aproximou-se, e ela foi logo instruindo:
- Quero uma lasanha.
O pai corrigiu:
- Traga uma fritada de camarão pra dois. Caprichada.
A coisinha amuou. Então não podia querer? Queriam querer em nome dela? Por que é proibido comer lasanha? Essas interrogações também se liam no seu rosto, pois os lábios mantinham reserva. Quando o garçom voltou com os pratos e o serviço, ela atacou:
- Moço, tem lasanha?
- Perfeitamente, senhorita.
O pai, no contra-ataque:
- O senhor providenciou a fritada?
- Já, sim, doutor.
- De camarões bem grandes?
- Daqueles legais, doutor.
- Bem, então me vê um chinite, e pra ela... O que é que você quer, meu anjo?
- Uma lasanha.
- Traz um suco de laranja pra ela.
Com o chopinho e o suco de laranja, veio a famosa fritada de camarão, que, para surpresa do restaurante inteiro, interessado no desenrolar dos acontecimentos, não foi recusada pela senhorita. Ao contrário, papou-a, e bem. A silenciosa manducação atestava, ainda uma vez, no mundo, a vitória do mais forte.
- Estava uma coisa, heim? - comentou o pai, com um sorriso bem alimentado. - Sábado que vem, a gente repete... Combinado?
- Agora a lasanha, não é, papai?
- Eu estou satisfeito. Uns camarões tão geniais! Mas você vai comer mesmo?
- Eu e você, tá?
- Meu amor, eu...
- Tem de me acompanhar, ouviu? Pede a lasanha.
O pai baixou a cabeça, chamou o garçom, pediu. Aí, um casal, na mesa vizinha, bateu palmas. O resto da sala acompanhou. O pai não sabia onde se meter. A garotinha, impassível. Se, na conjuntura, o poder jovem cambaleia, vem aí, com força total, o poder ultra-jovem.
ANDRADE, Carlos Drummond. Crônicas I - “Para Gostar de Ler 1”. São Paulo: Editora Ática; 2005. 27º Edição
- Quero lasanha.
Aquele anteprojeto de mulher - quatro anos, no máximo, desabrochando na ultraminissaia - entrou decidido no restaurante. Não precisava de menu, não precisava de mesa, não precisava de nada. Sabia perfeitamente o que queria. Queria lasanha.
O pai, que mal acabara de estacionar o carro em uma vaga de milagre, apareceu para dirigir a operação-jantar, que é, ou era, da competência dos senhores pais.
- Meu bem, venha cá.
- Quero lasanha.
- Escute aqui, querida. Primeiro, escolhe-se a mesa.
- Não, já escolhi. Lasanha.
Que parada - lia-se na cara do pai. Relutante, a garotinha condescendeu em sentar-se primeiro, e depois encomendar o prato:
- Vou querer lasanha.
- Filhinha, por que não pedimos camarão? Você gosta tanto de camarão.
- Gosto, mas quero lasanha.
- Eu sei, eu sei que você adora camarão. A gente pede uma fritada bem bacana de camarão. Tá?
- Quero lasanha, papai. Não quero camarão.
- Vamos fazer uma coisa. Depois do camarão a gente traça uma lasanha. Que tal?
- Você come camarão e eu como lasanha.
O garçom aproximou-se, e ela foi logo instruindo:
- Quero uma lasanha.
O pai corrigiu:
- Traga uma fritada de camarão pra dois. Caprichada.
A coisinha amuou. Então não podia querer? Queriam querer em nome dela? Por que é proibido comer lasanha? Essas interrogações também se liam no seu rosto, pois os lábios mantinham reserva. Quando o garçom voltou com os pratos e o serviço, ela atacou:
- Moço, tem lasanha?
- Perfeitamente, senhorita.
O pai, no contra-ataque:
- O senhor providenciou a fritada?
- Já, sim, doutor.
- De camarões bem grandes?
- Daqueles legais, doutor.
- Bem, então me vê um chinite, e pra ela... O que é que você quer, meu anjo?
- Uma lasanha.
- Traz um suco de laranja pra ela.
Com o chopinho e o suco de laranja, veio a famosa fritada de camarão, que, para surpresa do restaurante inteiro, interessado no desenrolar dos acontecimentos, não foi recusada pela senhorita. Ao contrário, papou-a, e bem. A silenciosa manducação atestava, ainda uma vez, no mundo, a vitória do mais forte.
- Estava uma coisa, heim? - comentou o pai, com um sorriso bem alimentado. - Sábado que vem, a gente repete... Combinado?
- Agora a lasanha, não é, papai?
- Eu estou satisfeito. Uns camarões tão geniais! Mas você vai comer mesmo?
- Eu e você, tá?
- Meu amor, eu...
- Tem de me acompanhar, ouviu? Pede a lasanha.
O pai baixou a cabeça, chamou o garçom, pediu. Aí, um casal, na mesa vizinha, bateu palmas. O resto da sala acompanhou. O pai não sabia onde se meter. A garotinha, impassível. Se, na conjuntura, o poder jovem cambaleia, vem aí, com força total, o poder ultra-jovem.
ANDRADE, Carlos Drummond. Crônicas I - “Para Gostar de Ler 1”. São Paulo: Editora Ática; 2005. 27º Edição
Interpretação:
1-Que
tipo de texto você acabou de ler?
( )música (
)crônica ( )notícia (
)poesia
2-Com
que detalhes físicos o narrador descreve a menina?
_________________________________________________________________________________
3-Quais
os detalhes do comportamento dela?
_________________________________________________________________________________
4-Nesse
conflito, houve um momento em que a vitória parecia pender para o lado do pai,
mas a filha venceu. Explique.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5-Que
reações tiveram as pessoas que estavam no restaurante durante o conflito?
_________________________________________________________________________________
6-Qual
é a mensagem deste texto?
_________________________________________________________________________________
CRONICAS
Recado
ao Senhor 903
“Vizinho,
Quem
fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do
zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em
meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser
meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado
com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e,
se não o fosse, o senhor ainda teria ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem
trabalha o dia inteiro tem direito a repouso noturno e é impossível repousar no
903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor; é impossível ao 903
dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome nem o senhor sabe o
meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre
dezenas de outros. Eu, 1003, me limito a Leste pelo1005, a Oeste pelo
1001, ao Sul pelo Oceano Atlântico, ao Norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e
embaixo pelo 903 – que é o senhor. Todos esses números são comportados e
silenciosos: apenas eu e o Oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos
fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da
maré, dos ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de
hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier à minha
casa (perdão: ao meu número) será convidado a se retirar às 21h45, e
explicarei: o 903 precisa repousar das 22 às 7 pois as 8h15 deve deixar o 783
para tomar o 109 que o levará ate o 527 de outra rua, onde ele trabalha na sala
305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada: e reconheço que ela só pode ser
tolerável quando um número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando
dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhe desculpas – e prometo silêncio.
[...] Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: ‘Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou’. E o outro respondesse: ‘Entra vizinho e come do meu pão e bebe do meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e a cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela’.
E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.”
(Rubem
Braga. "Para gostar de ler". São Paulo: Ática, 1991)
24/10/2012
Dificuldades de Aprendizagem
O
termo 'Dificuldade de Aprendizagem' começou a ser usado na
década de 60
e
até hoje muitas vezes é confundido por pais, escolas e professores
como
uma
simples desatenção em sala de aula.
A
dificuldade de aprendizagem refere-se a um distúrbio que pode ser
gerado
por uma série de problemas cognitivos ou emocionais e pode
afetar
qualquer área do desempenho escolar e na maioria dos casos é o
professor
o primeiro a identificar que a criança está com alguma dificuldade,
mas
os pais e demais membros da família devem ficar atentos também.
A
dificuldade mais conhecida e que vem tendo grandes repercussões na
atualidade
é a dislexia, porém, é necessário estarmos atentos a outros
sérios
problemas como a disgrafia, discalculia, dislalia, disortografia e
o
TDAH
(Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).
Segundo
especialistas, as crianças com dificuldades de aprendizagem podem
apresentar
desde cedo um maior atraso no desenvolvimento da fala e dos
movimentos
do que o considerado 'normal'.
com
a dificuldade de aprender. Toda a criança tem um processo, um
ritmo
diferente de desenvolvimento. Umas aprendem a andar mais cedo,
outras
falam mais tarde e isso é absolutamente normal, não existe um 'padrão'
de
desenvolvimento.
Crianças
com dificuldades de aprendizagem geralmente apresentam
desmotivação
e incômodo com as tarefas escolares gerados por um sentimento
de
incapacidade, que leva à frustração.
Mostre
para a criança o quanto ela e boa em tarefas na qual ela tem
habilidade
e incentive-a a desenvolver outras tarefas nas quais ela não é tão
boa, procure
manter a calma, não rotule , ao contrário, elogie, isso
irá
fortalecer
sua auto-estima.
Lembre-se,
ninguém é bom em tudo!
Se você
observou alguma dificuldade no seu filho, que lhe chamou atenção,
ou
a escola lhe chamou para conversar, é importante que o
acompanhamento
seja feito por uma equipe multidisciplinar que deverão esta
r
envolvidos com um único objetivo: ajudar a criança!
Por
isso é imprescindível que os pais conheçam seus filhos, conversem
freqüentemente
com eles e participem do seu dia a dia para que possam
detectar
quando algo não vai bem.
Outra
coisa, as dificuldades de aprendizagem devem ser analisadas e
compreendidas
não somente como uma falha individual da criança que
resiste
em adequar-se ao "pré-estabelecido", mas como uma confluência
de
fatores que incluem a escola, a família, os professores e o sistema
de
relações sociais envolvidos. O impacto positivo do ambiente familiar
sobre
o desempenho da criança na escola depende de dois fatores:
experiências
ativas de aprendizagem que promovem competência cognitiva e
um
contexto social que oferece autoconfiança e interesse ativo
em aprender.
Crianças
que apresentam algum tipo de dificuldade escolar recebem menos
atenção
de seus pais, uma vez que as próprias dificuldades ocasionam certo
desgaste
na relação afetiva.Embora as dificuldades de aprendizagem
estejam
ligadas a múltiplos fatores, elas são sobremaneira sustentadas pelo
meio
familiar, escolar e social, e a forma como estes sistemas, em especial
a
família, definem essa dificuldade, terá um papel decisivo na evolução e
resolução
do problema, pois as dificuldades de aprendizagem expressam
uma
personificação dos conflitos familiares e emocionais que não foram
manifestos
explicitamente permanecendo muitas vezes no inconsciente
da
criança, de forma velada.
Como
Psicopedagoga sempre me chamou atenção a angústia e a tensão
com
que as famílias encaravam as dificuldades educacionais de seus
pequenos,
principalmente na época da alfabetização formal.
A
família se preocupa e se desgasta em acompanhar o filho e esquece que
alfabetização
vem muito antes da entrada da criança na escola. O que eu
quero
dizer com isso? É que muitos pais culpam a escola antes de se
responsabilizarem
pela educação de seus filhos.
Não
é uma questão de se encontrar culpados, mas sim de encontrar soluções.
Muitas
vezes a criança apresenta dificuldades numa determinada escola,
simplesmente
porque não gostou do ambiente, do espaço, da forma como
ela
foi tratada, como é sua relação com a professora com os amigos, ou a
metodologia
não foi adequada às suas necessidades, e por aí vai.
Muitas
vezes basta mudar de escola que cessam todos os sintomas descritos
acima.
Por quê? Porque a metodologia é diferente, as relações que se
estabelecem
são diferentes, a organização, o espaço e o tempo de atividades
são
diferentes, enfim, são múltiplos fatores.
Ballone
(2004) afirma que as dificuldades de aprendizagem não devem ser
tratadas
como se fossem problemas insolúveis, mas como desafios que
fazem
parte do próprio processo da aprendizagem. Também considera
necessário
identificar e preveni-las mais precocemente, de preferência ainda
na
pré-escola.
Porém,
não é simples afirmar que uma determinada condição psicossocial
age
como causa ou consequência na vida de uma criança.
Uma
criança que apresenta dificuldade de aprendizagem, provavelmente,
já
passou por diversas cadeias de circunstâncias desfavoráveis para o seu
desenvolvimento
e essa dificuldade, se persistir, também acarretará novos
prejuízos
psicossociais, que, por sua vez, também contribuirão para a
manutenção
ou intensificação das dificuldades de aprendizagem.
Como
vocês podem ver, não é uma questão simples de se resolver,
requer
avaliação e acompanhamento multidisciplinar, e cada caso requer
um
encaminhamento diferente.
Espero
que tenham gostado.
Até
breve!
14/09/2012
28/08/2012
Como identificar se uma criança está sendo vítima de abuso sexual
A criança que é vítima de abuso sexual prolongado, normalmente desenvolve uma perda da auto-estima, tem a sensação de que não vale nada e adquire uma perspectiva anormal da sexualidade.
A criança pode ficar muito retraída, perder a confiança em todos os adultos e pode até chegar a pensar em suicídio.
Como saber se uma criança foi ou está sendo molestada sexualmente?
Um menino ou menina abusados sexualmente podem apresentar mudanças drásticas no seu físico ou comportamento:
Indicadores físicos de abuso sexual
- Dificuldade para caminhar ou sentar-se.
- Lesões, cortes, machucados nos órgãos sexuais.
- Irritação da área ano-genital.
- Infecções nas zonas genitais e urinárias.
- Doenças venéreas.
- Presença de esperma.
- Gravidez.
- Dificuldades para defecar.
- Hemorragias pela vagina ou pelo reto.
- Roupa interior manchada ou rasgada.
- Hematomas no corpo, especialmente nos genitais.
Indicadores comportamentais de abuso sexual
- Masturbação excessiva.
- Conhecimentos e condutas sexuais impróprios para sua idade.
- Interesse excessivo, ou rejeição total de natureza sexual.
- Comportamento sedutor.
- Depressão ou isolamento dos amiguinhos e família.
- Desordem no apetite (perda, anorexia, bulimia).
- Regressões, incapacidade para controlar esfíncteres.
- Problemas com o sono (insônia, medo e pesadelos).
- Choro contínuo.
- Excessiva agressividade.
- Temor ou rejeição a alguma(s) pessoa(s).
- Baixo rendimento escolar.
- Desconfiança de si mesma.
- Negar-se a ir à escola, delinquência.
- Evidência de abusos ou incômodos nos seus desenhos, jogos ou fantasias.
- Comportamento suicida.
- Outras mudanças bruscas no seu comportamento.
Muitas vezes não se notam sinais físicos de abuso sexual na criança, mas se notam nos genitais ou no ânus, que só podem ser reconhecidas por um médico.
Mesmo com esses indícios, não se pode dizer que todas as crianças que apresentam essas mudanças no seu físico ou comportamento esteja sofrendo abuso sexual. De todas as formas recorra ao pediatra para dirimir quaisquer dúvidas.
Fonte consultada:
- Savethechildren
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